Excomungado
Excomungado
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Pontos: | 18.235 |
Posição: | 20 |
Inimigos derrotados: |
27.332 (26.)
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Tribo: |
60cms
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Aldeias (14) |
Coordenadas |
Pontos |
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417|518 |
6.864 |
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418|521 |
1.241 |
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416|518 |
1.269 |
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414|516 |
1.288 |
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416|521 |
740 |
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422|520 |
766 |
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414|514 |
1.546 |
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416|522 |
1.633 |
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417|523 |
295 |
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419|520 |
318 |
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422|518 |
417 |
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412|517 |
342 |
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413|516 |
273 |
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422|513 |
1.243 |
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Perfil
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Texto pessoal
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Nas profundezas do caos, nas cinzas de aldeias carbonizadas, existe uma entidade que as lendas mal ousam nomear: o Excomungado. Banido de todos os reinos, renegado por deuses e homens, ele é a pura encarnação da destruição. Não se trata de um homem, mas de um demônio feito carne, que caminha sobre crânios e banha-se no sangue dos inocentes e guerreiros. Seu nome não é pronunciado, apenas gritado por aqueles que imploram por suas vidas – antes de serem esmagados.
Cada vez que uma aldeia ergue suas defesas, acreditando estar segura, ele surge das sombras como a própria mão do inferno. Não há portão que resista, nem muralha que o detenha. O Excomungado não luta por glória, por ouro ou por honra. Ele é a própria tempestade de ódio e vingança, varrendo tudo em seu caminho. Seus olhos, negros como abismos sem fundo, fitam o horizonte em busca de mais vítimas, mais vidas para dilacerar.
Na guerra, ele não é soldado. Ele é a peste, o veneno que se espalha e corrompe tudo ao seu redor. Não se ouvem gritos de vitória em suas campanhas, apenas o som do metal perfurando carne, ossos sendo esmagados, e o riso insano de um monstro sem alma. Ele não respeita nada nem ninguém. Aldeias caem aos seus pés e se tornam cemitérios, não para serem conquistadas, mas para que apodreçam como lembretes do seu ódio. Não há trégua, não há negociação. Quando os olhos do Excomungado recaem sobre uma tribo, o destino já está selado. Não restará pedra sobre pedra, não haverá sobreviventes para contar a história.
Senhores de guerra, cobertos de medalhas, estremecem ao ouvir rumores de sua chegada. Generais que já venceram cem batalhas preferem se jogar sobre suas próprias espadas a enfrentar o excomungado. Ele não é um adversário. Ele é a sentença final de um mundo fraco, que apodrece sob o peso da sua própria covardia. Seus inimigos não são derrotados; são exterminados, seus corpos deixados para os corvos se banquetear. A terra que ele pisa fica encharcada de sangue, e seus passos ressoam como trovões nos corações dos sobreviventes, que sabem que o fim está próximo.
Ele não busca perdão, não deseja redenção. Ele é o anjo caído das batalhas, condenado a espalhar terror e ruína. Os deuses o excomungaram, mas foi o mundo que o condenou a essa existência amaldiçoada. Agora, ele é o pesadelo que espreita, a sombra que sussurra a chegada da morte. E quando a última flecha for disparada, quando o último grito ecoar pelos céus, apenas uma coisa restará:
O silêncio da destruição total. |
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